A Fazendinha foi ocupada em 1918, inicialmente com apenas 6 famílias, nas proximidades do Sítio Carvalho. A Capela de Nossa Senhora da Conceição está na área mais antiga ocupada da região, onde hoje também funciona a Associação de Moradores. Atualmente, segundo a Associação de Moradores há 343 famílias ao todo no local.
A região da comunidade é basicamente rural e não conta com infraestrutura urbana básica. Não há escolas, postos de saúde, nem transporte público para atender a comunidade. Apenas 12 casas têm relógio para marcação de energia elétrica e só existem 3 hidrômetros na comunidade, sendo o resto da comunidade abastecida de maneira irregular.
Em 2010, os moradores sofreram uma ameaça de desapropriação pela Prefeitura de Niterói, com o intuito de utilização da área para construção de um conjunto habitacional para abrigar os antigos moradores do Morro do Bumba. O projeto pretendia remover toda a comunidade, numa área de aproximadamente 1,6 milhões de m² para construir 15 mil unidades habitacionais, o que tiraria o trabalho das pessoas que vivem da terra, além da perda do estilo de vida rural que a comunidade possui, pois as pessoas seriam deslocadas para apartamentos, não podendo ter animais e plantações nos seus terrenos.
Através dos estudos sobre o assunto e das parcerias com órgãos ligados à luta pela moradia, a comunidade conseguiu resistir. A IAB fez um relatório técnico e houve uma publicação no Desabafo Niteroiense a respeito do que estava acontecendo. Em certa ocasião, a comunidade chegou a ver junto ao IPHAN sobre o título de comunidade quilombola, mas a questão não foi adiante.
Curso de extensão – Fazendinha Sapê
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