A área atualmente denominada Engenho Velho pertenceu originalmente ao Senhor Dinor de Souza e à sua esposa, Senhora Paulicéia Lopes de Souza, até 1982, quando foi vendida por meio de contrato particular com força de escritura pública ao Banco Nacional de Habitação (BNH), o qual, ao ser extinto, teve todo o seu acervo patrimonial incorporado pela CEF, empresa pública. Nesse ínterim, iniciou-se a ocupação da área por famílias de baixa renda, vindas inicialmente do conjunto habitacional do BNH na Reta e decididas a estabelecer suas moradias no local. Tendo em vista que tais famílias necessitavam gerar renda para a sua subsistência, fundaram a Associação Rural dos Trabalhadores do Engenho Velho (Atreve).
No decorrer dos anos, novos indivíduos passaram a residir no Engenho Velho e a realizar vendas e doações da terra, parcelando-a desordenadamente, desrespeitando, por conseguinte, não apenas a geografia da área, mas também toda e qualquer legislação de regularização fundiária.
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